MOTOCICLISMO BRASILEIRO


Santo Estevão, 07/06/2012
Quinta feira data em que comemoramos a presença de Cristo em nossas Vidas a qual se denomina Corpus Cristo ou Corpo de Cristo.

Após leitura de ação em desenvolvimento pela AMO-RS em favor da redução de custos do DPVAT para motocicletas, e tomada de decisão no envio de solicitação a todos os Irmãos Motociclistas, para que os valores necessários à ação, seja arrecadado, recebo então ligação telefônica de nosso Irmão em Cristo e no Motociclismo Jaime Ferreira, Pres. da Federação de Moto Clubes do Ceará, do Grupo Motociclistas Cristãos (http://motociclistascristaos.com.br/) e atual Pres. da AMO-NE além de idealizador da TVMC Brasil (http://tvmcbrasil.com.br/), solicitando-me um texto sob o título Motociclismo e o Nordeste.
Difícil escrever sob encomenda, principalmente sobre um tema de tamanha importância, tendo em vista a grande nível em que se encontra o Motociclismo Nordestino.

Ainda ao telefone com o Jaime, iniciei uma linha de pensamento que tentarei transcrever aqui, já de antemão pedindo desculpas se acaso não conseguir meu objetivo qual seja o de promover o crescimento dos níveis de comprometimentos necessários em todos os circuitos e regiões de nosso Brasil querido.

Mas lembrei-me das visitas que fiz aos Amigos/Irmãos Motociclistas da região sul de nosso Brasil, onde pude perceber um maior envolvimento dos mesmos, seja a nível independente ou em nível de MC, onde a ação publica e de interesse da comunidade como um todo, são demonstradas em grande participação em reuniões, em debates, em apoio e suporte, e mesmo em apoio aos candidatos políticos que tenham real interesse em intervir a favor de uma classe que cresce a olhos vistos no País, ou seja, os Motociclistas.
Temos no nordeste um enorme número de pessoas, respeitáveis e responsáveis, que se dedicam com carinho e mesmo amor à causa do Motociclismo, principalmente o estradeiro, alias, também na área profissional, onde sindicatos e associações desenvolvem trabalhos sérios e responsáveis em favor dos Motociclistas que utilizam suas motos (normalmente de baixa cc) para sustentarem seus familiares e mesmo sobreviverem.

Porém quando existe a necessidade de mostrarmos a FORÇA de União, da qual necessitamos nas reivindicações de direitos e deveres, junto aos organismos públicos, temos dificuldades de vermos esta união. Mesmo quando escrevemos e solicitamos, parecer sobre teses e debates de interesse (pelo menos deveriam) público dos Motociclistas, poucos são os que registram e “perdem” tempo, expondo suas preocupações e ideias.

A grande maioria tem chaves de portas que possibilitariam conquistas importantes a todos, mas não se envolvem, em virtude de desejarem apenas ter o motociclismo como Hobby. O que nos faz lamentar em muito, pois os mesmos, não só poderiam auxiliar como se beneficiar de uma série de ameaças que nos cercam diariamente, como por exemplo o cumprimento de resoluções pelos Estados e Municípios, onde a aplicação de taxões em pistas e rodovias é proibida, mas continua a ser aplicada, e da normatização dos “quebra molas” que na sua grande maioria, são totalmente fora dos padrões estabelecidos pela legislação em vigor.

Temos Motociclistas, viajando pelo Mundo, sem conhecer o próprio estado em que nasceu, quanto mais as riquezas culturais e belas de suas regiões, e menos ainda do próprio País. Deixam de apoiar ações saudáveis para consumir em bebidas e utilização inadequada de suas potentes (as vezes nem tanto) motocicletas, abusando de acelerações e de velocidade excessiva, morrendo e matando, deixando viúvas novas e belas, com seus filhos sem Pai, apenas por que “gostam da adrenalina”, e ai o respeito próprio é esquecido e os índices de acidentes crescem a olhos vistos, permitindo a que tenhamos que lutar para não vermos leis obsoletas serem apresentadas no Congresso Nacional, correndo o risco de serem aprovadas e nos prejudicar a todos, sem nenhum beneficio real trazer, uma vez que pelo total desconhecimento “nossos políticos” não buscam e nem mesmo aceitam o dialogo com as entidades constituídas em cada estado, em virtude de estas estarem “vazias” de apoio e participação real.

Repito meu pedido de desculpas feito acima, mas infelizmente este é meu pensamento e preocupação, e continuo a lutar por ver no Brasil e mais ainda no Nordeste e em todo o Brasil, um MOTOCICLISMO sim em caixa alta, por se fazer merecedor de total respeito em todos os quesitos, e que não tenhamos necessidade de “passar o pires” para arrecadarmos uma relativa importância para darmos andamento na defesa de nossos interesses.

Espero podermos em breve, ter esta ação em favor da redução de valores do DPVAT promovida pelo departamento Juridico da AMO-RS, concluída em favor de todos os Motociclistas Brasileiros, e ai então quem sabe, passarmos a ser devidamente RESPEITADOS pelo que somos como UMA VERDADEIRA IRMANDADE que se preza e se respeita acima de tudo.

Ruiter Franco
Pres. AMO-BA

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