Desde ontem 27/07 (dia Nacional do Motociclista) estou pensando em escrever, mas escrever o que? Falar do Motociclismo? Tenho falado tanto nos últimos anos. Falar do Amor que tenho aos meus Familiares e Amigos, e claro, aos meus Irmãos Motociclistas.
Assim amanheci ontem.
Na tarde anterior, tive a honra de conhecer um casal Gaúcho que estava em trânsito por Salvador, indiquei-lhes o mesmo hotel em que me hospedo, e pela manhã após nos encontrarmos no café e nos despedirmos, trocamos cartões para futuro contato. Quando entrei em meu carro, um funcionário do hotel me trouxe um envelope, deixado pelo casal (Elói e Mirna Stertz), onde além de um bilhete carinhoso trazia dentro um crucifixo, de devotos de S. Francisco de Assis, o que me emocionou a ponto de lagrimejar.
Trabalhei durante a manhã e ao me despedir de meus colegas de trabalho em Salvador, este pensamento retornou. Logo ao sair da Pituba, o trânsito estava engarrafado, o que me fez ficar andando por poucos Km´s durante 1h40m, só para sair do perímetro urbano da região metropolitana.
Ao chegar ao primeiro pedágio, fiquei chateado, pois um Ecosport havia entrado na área de passe livre (aquele onde vc paga antecipado para não enfrentar fila e pagar em todo pedágio da concessionária da via), entrou de sacanagem, pois não tinha o passe livre, o que fez perder alguns minutos, já que uma funcionária viria até ao carro, onde seu motorista justificou, pegou a carteira e pagou o valor correspondente. Logo em seguida me senti mal, por estar reclamando do motorista, que mal poderia me sentir por perder alguns míseros minutos?
Segui viajem, até que em um ponto ultrapassei tal veículo. Logo em seguida percebi que o mesmo estava bem próximo a mim. Detalhe chovia desde a saída em Salvador. E ter alguém constante logo atrás em pista molhada, é algo que me irrita. Resultado. Comecei a pensar que o motorista, provavelmente estava no meu encalço para tirar proveito e entrar no meu vácuo, quando passasse pelo próximo pedágio. (Cabeça vazia oficina do que não presta).
Mais alguns Km´s, o trânsito ficou mais lento, pois havia homens trabalhando na lateral da pista, e, como eu costumo manter distância prudente de quem esta à minha frente, sempre pisco do freio, sinalizando a quem vem logo atrás, para ficar atento, pois posso frear a qualquer momento. E foi o que fiz, pisquei algumas vezes, reduzindo a velocidade, pois teria que parar. Quando de repente vejo pelo retrovisor de meu lado uma picape Fiat carregada de móveis (foi o que identifiquei) ir para o canteiro central, e o Eco Sport ir para o acostamento do lado contrário.
Lembrei-me de um ditado antigo, “á males que vem para o bem”, também me lembrei da presença de DEUS em todos os momentos de minha vida.
Ou seja, tive um livramento, DEUS me protegeu mais uma VEZ.
Por isso dou Glórias ao SENHOR.
28/07/2013 - 20h
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário.
Registre seu comentário sobre nossos escritos, pois através destes poderemos nos aperfeiçoar no entendimento do que se fizer necessário, pois seremos eternamente aprendizes em um universo onde tudo tem significado e importância.
Grato estou por sua visita.