Violência Ambiental e Humana de Novos USUÁRIOS de Motocicletas

Tenho escrito e conversado muito nos últimos anos a respeito da influência negativa, que vem surgindo no meio motociclista, pelos “novos ricos” proprietários de motocicletas “possantes” de alta cc.

Lamentável, vermos o que sempre foi motivo de orgulho dentre os mais antigos, ser brutalmente, desmanchado e prostituído por estes novos proprietários, que tentam ser Motociclistas, mas não passam de ser meros proprietários de motos de alta cilindrada.

Diariamente, recebo informações, reclamações, queixas e criticas em forma de email, ligações telefônicas, via Face e mesmo pessoalmente, de que em determinado “encontro” não aconteceu um “encontro”, mas foi uma ZONA promovida por estes Novos Proprietários, que chegam se achando os donos da “cocada preta”, se fazendo impor os absurdos de violência Ambiental e mesmo Humana, com seus excessos de acelerações, de “borrachões”, de velocidade, de ausência de respeito á população das cidades visitadas, e ou mesmo de suas próprias cidades.

Tão bom, podermos curtir nossas motocicletas em viagens seguras, contemplando a natureza, respeitando o meio ambiente e tudo ao seu redor. Tão bom podermos conversar, com nossos Amigos e fazermos novos, em um encontro motociclístico, mas a cada dia isso esta mais difícil, pois eu mesmo perdi o tesão. E antes de mim, muitos de meus Amigos, e agora depois de mim, outro tanto, não vamos mais pois, não poder conversar, respirar pneu queimado (cancerígeno), ficar surdo pelos abusos de acelerações não nos da mais prazer.

Sugiro então a estes donos de motocicleta, que se sentem atrás de suas Hayabusas, R1, Repsol, Srad e outras mais, com as descargas “abertas”  e peçam aos seus Amigos para acelerar bastante, de forma a poderem sentir o que sentem as pessoas que são pegas de surpresa por seus abusos.

Irecê/BA, Janauba/MG e Teresina/PI, foram os últimos 3 encontros que ouvi barbáries como as comentadas, em Teresina, era um grupo de Hayas, nas outras cidades eram proprietários isolados.

Quão bom seria, se o respeito que todos se fazem merecedores, fosse expandido a estes proprietários de motocicletas, que se julgam motociclistas.

Ruiter Franco

06/06/2014

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