ESCREVINHANDO OU SERIA, FILOSOFANDO SOBRE O RESPEITO & RESPONSABILIDADE


Ai  estão 2 “palavrinhas” de difícil entendimento nos dias de hoje.

Lamentavelmente a distância ocorrida na educação dos filhos, em virtude de a Mãe, ter que se ausentar da companhia de seu filho, em busca de atender à sua necessidade de sobrevivência, faz com que o AMOR de Mãe, esconda e sobreponha a necessidade básica de orientar ao seu filho de forma apropriada ao conteúdo e valor destas palavras.

Infelizmente os Avós, empregados, profissionais das Creches, por mais preparados e interessados que seja, não tem o dom de transmitir de forma apropriada (raras exceções), o valor e o peso destas.

Esta é a interpretação que temos, ao sentir e ver que a cada dia, mais e mais jovens, faltam com o cumprimento de seu dever como cidadãos mirins, ou mesmo já adulto, onde os mais idosos, não tem espaço nos bancos de ônibus, em filas, em ambientes onde mesmo havendo a necessidade de atendimento ás leis existentes tais são descumpridas, única e exclusivamente por tais palavras “não serem do conhecimento” de grande número das pessoas.

Necessitamos lembrar e mesmo lutar para que a liberdade requerida, disponibilizada não perca a referência do respeito e da responsabilidade. Necessitamos registrar a todo instante que a todos tem um limite, e que sempre, um começa quando finda o outro.

Infelizmente, a existência de extremos como tem ocorrido nos últimos tempos, se dá em virtude da dificuldade em se estabelecer o ponto de equilíbrio, necessário ao bom comportamento de convivência da responsabilidade para com o respeito e vice-versa. Sendo que esta condição, nasce nos lares, através dos excessos protecionistas, onde a criança tudo pode, tudo tem, sem o necessário valor do mérito do conhecimento de dificuldades, apoiado por mídias que orientam e estimulam ao consumo desenfreado seja de “coisas” que em nada contribuem para o desenvolvimento do intelecto, seja pelo adormecimento do ostracismo, da quietude do corpo em favor de uma mente voltada ao universo virtual, distanciando de uma realidade humana.

E ai, filosofando na máxima de Sócrates, que conclui “tudo sei, é que nada sei”, mas ai complementamos, mas continuaremos a buscar saber, o que promove a real ausência do respeito e da responsabilidade dentro da liberdade requerida por tantos.


“O que é o respeito senão aquilo que aprendemos no lar e vamos acrescentando ao longo de nossas vidas, como bagagem infinita...” (autor desconhecido)

Ruiter Franco - 02/06/2015

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