Ai esta uma palavrinha, que muito raramente paramos para
pensar sobre seu real significado e importância. Cremos que este “desapego” se
dê em virtude de nós já nascermos com um “chip” do Saber, muito bem instalado
pelo Criador, pois no ato de aqui chegarmos, nos apresentamos, através de belo
choro, querendo dizer, “Cheguei, cuidem de mim, pois necessito de você minha
Mãe e meu Pai”.
Mas, será que nós Pais, conseguimos de fato e de direito,
entender este novo linguajar do Bebê? Estamos tão eufóricos, com esta dádiva divina,
que somos puro sinônimo da Alegria e da Felicidade. Tudo fazemos até mesmo
automaticamente, em favor desta nova criatura que veio para alegrar e nos tirar
algumas noites de sono.
Muito de nós, conseguimos levar a termo a responsabilidade
de Pais, outros infelizmente por “N” motivos, não conseguem. Uns se multiplicam
em 2, outros se dividem e se somam. Assim, perto ou longe fisicamente por um
curto período, ou mesmo longo, temos intrínseco a necessidade de transferir
nossas experiências, nossos saberes a aqueles que nos tem como exemplos.
Infelizmente, em virtude das diversas e necessárias muitas
ocupações, responsabilidades, obrigações profissionais, necessárias na luta
pela sobrevivência e mesmo pela ampliação do conforto material e consumista,
todos reduzimos, nossos tempos junto aos nossos Filhos, e isso cremos tem sido
um dos principais motivos, para que estes estejam sendo levados a situações que
não lhes permitem o entendimento do certo e errado, como deveriam. Mesmo levando
em consideração a mudança e alteração de alguns valores, que devem ser
considerados normais. Porém não podemos e não devemos considerar que tais
mudanças sejam radicais e abruptas.
Desta feita, muito importante seria, se todos, direta ou
indiretamente, tivéssemos consciência, da responsabilidade em transferirmos,
nossas preocupações, nossas interpretações, nossos desejos, distribuindo nosso
saber a todos que nos cercam.
A conscientização deste e daquele “saber” pode e deve agir,
sobre todos, de forma a que tenhamos a oportunidade de contribuirmos para com
uma maior conscientização de responsabilidade individual, maior interesse em
somarmos-nos uns aos outros, em favor de uma vida mais harmoniosa, mais clara,
mais objetiva, com lutas necessárias e saudáveis ao crescimento interior,
ampliando a qualidade de vida como individuo que somos, porém compartilhando
com todos aqueles que estão ao nosso redor.
O “Saber do Bem” é uma conquista individual e de relevante
importância, porém seu maior valor, não esta em ser seu patrimônio, mas sim em
lhe permitir compartilha-lo, pois você é seu maior responsável por este saber,
que se valoriza a partir desta socialização do SEU SABER, quando o coloca à
serviço do próximo.
Ruiter Franco – 01/09/2015
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