Hoje
lendo a matéria “A internet revela que o Brasil é um dos países mais racistas
do mundo, no site pragmatismopolitico.com.br
(16/06/2016),
onde Paulo Rogério Nunes em determinado trecho diz “Hoje, esses mesmos comentários são feitos de maneira aberta e
muitos deles tornam-se virais. Ou seja, o que era um comentário restrito a um
número pequeno de pessoas passa a ser algo que viola e ofende toda uma
coletividade. Por outro lado, a visibilidade desses casos é muito boa, pois por
muito tempo o movimento negro denunciou sozinho o mito da “democracia racial”,
no qual muitos acreditavam que o racismo no Brasil era menor do que em outros
países. “A Internet chegou para provar que somos um dos países mais racistas do
mundo, tanto se olharmos os números de denúncias, como no racismo
institucionalizado das polícias, no serviço médico, na mídia, no mundo
corporativo…” me vi na
obrigação de concordar com o mesmo.
Porém,
fico a pensar sobre tais fatos e então me recordo, que todas (sem exceção)
“piadas” de Negros e de Homossexuais, ouvi de muitos, mas a maioria e as mais
pesadas eram contadas às risadas pelos próprios. Ouvia com pesar, pois todos
que me contavam as mesmas eram ou ainda são meus Amigos, pessoas que sempre
considerei e respeitei. Já repeti tais piadas? Sim, pois me arrependo
amargamente, pois o fazia sem a maldade que hoje é vista, pois as aprendi com
aqueles a que deviam se dar o respeito e que hoje cobram de forma radical,
alimentando um universo covarde, mal, preconceituoso e em sua maioria pelos
próprios envolvidos diretamente.
Tenho
muito orgulho do grande número de Amigos(as) que tenho em todos os hoje
denominados grupos sociais, coisa recente, já que até a pouco tempo os mesmos
não existiam com a “força” de hoje. Lembro-me de 2 casos que muito me marcaram,
em um deles um locutor televisivo, comentou em certo jogo de seleções, que o
“único “preto” em campo era o Juiz”, Pelé como comentarista, de imediato
questionou “como é?” e então o locutor corrigiu “o único Negro”. No
outro caso, não me lembro de detalhes, mas diz respeito ao Ex Deputado Federal
Clodovil, que em um programa televisivo, questionou os excessos cometidos pelos
membros de grupos LGBT, que ele discordava.
Ou
seja, dois grandes personagens (para não falar de outros muitos), que sempre
foram respeitados, ouvidos e nunca, jamais se portaram de forma excessiva e
menor que os demais, sempre foram SUPERIORES a tudo, defendendo com Honra e
Orgulho “seu Grupo”, impondo o merecido Respeito HUMANO a que todos se fazem ao
direito.
Hoje
lamentavelmente, vemos ações radicais sendo promovidas, tendo como tese o
direito individual. Porém ao assim fazê-lo, quem o faz, perde tal direito, pois
passa a agir de forma mais cruel e irresponsável para com aquele a que se acha
perseguido.
Creio
então, que a única forma de nos fazermos merecer uma Nação Séria, Respeitosa, e
Rica, seja através do Respeito Mutuo. Sendo que o mesmo deve ser iniciado por
TODOS através de campanhas Nacionais que envolvam o sentimento de
responsabilidade Social de cada individuo, onde a moral e o bom costume voltem
a ser o que um dia cremos ter existido, ainda que de forma diferente ao ideal.
A nossa diversidade não esta no sexo, na religiosidade, na cor da pele, da
capacidade produtiva de uma ou outra região, na origem dos antepassados, mas
sim em sermos o que realmente importa a nós e a quem por perto esteja, já que o
Respeito é a premissa básica de toda e qualquer COMUNIDADE.
Busquemos
pois nos conhecermos verdadeiramente, trabalhemos a Educação que nossa Religião
(seja qual for, pois todas ensinam apenas o Bem e o Bom) nos orienta, e se não
temos uma religião espiritual, que tenhamos ao menos o valor do entendimento
maior que é a PAZ que nosso “coração” e a Inteligência nos pede.
Ruiter
Franco – 20/06/2016
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