“Na época de Jesus, o juramento em nome de Deus era algo
bastante rotineiro, tanto que no Livro do Eclesiástico há uma longa lista de
conselhos para que as pessoas não jurassem em vão. O primeiro é este: “Não
acostumes a tua boca ao juramento: muitas têm sido as quedas por causa dele”
(Eclo 23, 9-17)”
Há tempos ouvimos clamores a
juramentos, com diversos objetivos e metas, porém observamos que os mesmos, em
sua grande maioria, se fundamentam apenas e tão somente no que esteja
direcionado ao atendimento de normas e condições de conhecimento futuro e não
na verdade do passado, como por exemplo, vemos em tribunais, onde a testemunha
jura em razão de seu testemunho, ou seja, do que ela viu, presenciou ou
descobriu.
Alguns raros exemplos de juramento
consciente, como por exemplo, o do casamento, que é de conhecimento anterior à
sua confirmação de compromisso, assume, ou seja, jura e muito raramente com
plena convicção e mesmo desejo de assim fazê-lo.
Em algumas entidades, na maioria das
vezes o juramento é feito sem mesmo prévio conhecimento, no ato da ação a
pessoa lê ou repete um juramento que lhe é imposto, onde não lhe é nem mesmo
concedido a possibilidade de retornar, suspender sua continuidade no processo,
pois a “vergonha” ou a “duvida” não lhe permite outra ação, à de aceitar e
ponto final.
Para piorar, depois que passou e o
juramento já foi sacramentado, não se busca nem mesmo conhecer seu teor, quanto
mais a estuda-lo e a cumpri-lo. Pra que? Tá jurado e ninguém vai “cobrar” que o
mesmo seja cumprido...
Ou seja, o mundo moderno se esconde
por traz de juramentos falsos, sem objetivo real e apropriado ao que se espera
dos Juramentados, desta feita em tudo vemos o erro, o desconexo eixo do certo e
do errado, não tem valor, não é exercitado.
As águas vão rolando e não voltam
mais atrás, ou seja, o que foi feito, esta feito e ponto final. À frente, todos
mais, repetiram os mesmos erros, pois os exemplos são seguidos, como não
existem bons exemplos, os maus, são interpretados como bons e ou como norma
estabelecida, já que não existe punição ao não cumprimento dos Juramentos
feitos.
Devemos então, todos os homens de bem
fazer um pacto consigo mesmo, não permitir que não seja cumprido o juramento
feito. Ser um zelador contumaz dos atos corretos que todos devemos cumprir e
fazer cumprir.
Ruiter Franco – 14/08/2016 – 10:40h –
Dia dos Pais.
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