Ao pararmos para analisar os
degraus que avançamos em nossas vidas a partir de nosso nascimento, ficamos um
tanto perplexos, pelas diversas variáveis por que passamos sem nos atentar.
Diariamente escalamos um ou mais
degraus em nossa escada da vida, onde, automaticamente, passamos a praticar
aquilo que aprendemos a cada momento. Porém alguns conseguem entender de forma
mais objetiva tais aprendizados e passam a pratica-lo de forma natural e
consciente.
Outros não conseguem perceber,
seguindo seu itinerário de forma autônoma e sem consciência da real importância
e significado que teve os degraus já escalados. Mas, todos, um dia terão esta
consciência e então passarão a refletir sobre cada degrau do saber, cada
momento e seu importante significado.
A partir daí, este ser Humano,
passa a se preocupar mais com o próximo, com os exemplos dos quais ele passa a
conceder a todos que lhe estão ao redor, com o futuro próprio e de todos os que
lhe são caros, indo mais além, com o que ele deixará como marca de sua passagem
pelo mundo.
Triste vermos que alguns não
param para refletir sobre sua valorosa importância neste plano. Sua valorosa
condição de contribuir para com o Bem, com o saber de outros, com a qualidade
de vida do próximo, e assim, auxiliar para com o futuro das novas gerações.
Mais triste ainda é, sentir que
nós mesmos fraquejamos em determinados momentos, que não conseguimos ainda ter
um nível de Sabedoria suficientemente necessária, para perpassar as
atribulações diárias, que são os testes, a que enfrentamos e onde passamos a
ter consciência registrada por Sócrates ao dizer “Tudo que sei, é que nada sei”,
e ai vemos confirmada nossa própria ignorância.
Aprendemos, convivemos,
buscamos consciência sobre nossos deveres e responsabilidades para conosco
mesmo bem como para os que nos cercam, mas de repente, falhamos, pecamos,
erramos, ai vem o peso da consciência e do reconhecimento de que muito ainda
temos a aprender.
Como Cristãos, temos a obrigação
de “pedir perdão” diariamente, de forma plenamente consciente e responsável,
para que as falhas cometidas, não se repitam, preferencialmente buscando
antever possíveis erros e falhas que possamos evitar. Mesmo que conscientemente,
saibamos que à perfeição plena nunca chegaremos, mas não podemos nos limitar a
esta, mas sim lutar para chegar ao mais alto nível da SABEDORIA, sob a LUZ de
um Caminho já trilhado e orientado, para com FORÇA atingir ao Maximo da
responsabilidade humana.
A Comunhão, a Responsabilidade e
a Cumplicidades com o que deve fortalecer a PAZ entre os Homens de boa vontade.
Ruiter Franco
11/09/2016 – 08:15h
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