O Jacu

Hoje ao sair às ruas de minha cidade, ouvi muitos Gritos, muita “brincadeira” onde eleitores do candidato eleito, estavam a chamar os eleitores do candidato não eleito de “jacu”, chegando ao (pra mim) cúmulo de dizer que estariam com vontade de comer jacu no almoço.

Busquei saber um pouco desta ave, copio a seguir descrição resumida encontrada, “Penelope é um género de aves craciformes (anteriormente galliformes), que contém quinze espécies. O grupo é encontrado na América Central e América do Sul, onde habita zonas de florestas. No Brasil, recebem o nome popular de jacu ou cujá; nos Estados Unidos da América de guans, e nos países de língua espanhola, de pava. Sete espécies ocorrem no Brasil”.

Também encontramos outra descrição, que cério se assemelhe melhor com a “brincadeira” “Pessoa inocente, boba, do interior. Sem malícia.

De repente me pego a pensar e questionar, porque menosprezar a inteligência daquele que pensa o contrário, ou o inverso? Daquele que enxerga diferente? Ou ainda daquele que visualiza uma melhor condição em outra opção que se apresenta?

Porque as pessoas teimam, em se achar o “suprassumo” do saber? E ai partem para as comentadas acima “brincadeiras”, que normalmente não tem de fato tal intenção, mas sim a vontade de provocar, de humilhar, de espezinhar achincalhando de forma a prejudicar a aqueles que infelizmente, não tenham a capacidade de levar em “Tons de brincadeira”, pois a mesma radicalidade que sempre existirá em um lado da “moeda”, também existirá do outro. Mas existe um ditado antigo que diz “ quando um não quer, dois não brigam”, morando ai o perigo, pois o que não viu seu candidato eleito, pode estar com “raiva” não aceitando a brincadeira.

Então faço a pergunta final, porque não aplaudirmos a todos? Porque não aceitarmos a “vitória” daqueles que foram eleitos, desejando-lhes sucessos em sua nova ou já antiga empreitada, para que cumpram seus compromissos assumidos, com honra e orgulho, mostrando inclusive aos que nele não votaram que são capazes de atender às suas expectativas e assim, melhorar à condição de cumprimento de suas Obrigações Constitucionais, pois nada mais, além disso, lhes pode ser cobrado.

Clamo a todos, a nos darmos as mãos, para juntos aplaudirmos aos eleitos, da mesma forma que para juntos, cobrarmos deles o cumprimento de suas obrigações e promessas, pois a partir de 01/01/2017, todos, sim TODOS eles, passam a ser EMPREGADOS DO POVO e ao POVO deveram prestação de contas de todos os seus atos, como Cidadãos e como Representantes daqueles que lhe entregaram uma Procuração através do Voto.

Que tenhamos um novo e abençoado período de 4 anos, de muita Paz e Sucessos em favor da população da Cidade em que vivemos.


Ruiter Franco – 03/10/2016 – 15:30

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