União & Força

Vivemos e vemos, a cada dia, o prosperar do individualismo, alimentado direta ou indiretamente pela máxima do “empreendedorismo”, que mal copiado (como alias é peculiar ao Brasil), onde o “eu egoístico”, o “eu tudo posso”, o “eu quero, eu tenho” e à vaidade e a tônica da ostentação.

Triste estarmos caminhando no sentido inverso, do “eu coletivo”, do, “nós podemos”.

Mas não devemos nos deixar levar, pelo modismo. Necessitamos nos fortalecer, pois como diz um ditado antigo “uma andorinha só, não faz verão”.

A força de uma união, organizada, preparada, forte, pode e deve ser premissa básica ao sucesso, a começar pela união dentro de cada casa, comércio, negócio, equipe, assim como em grupos de interesses comuns.

A vaidade deve ser deixada de lado, o orgulho deve ser coletivo, pois a defesa de interesses comuns leva ao sucesso de todos que fazem parte desta corrente, um elo fraco, pode ser quebrado, mas também pode ser fortalecido e ampliar a força de toda a estrutura existente.

A criação de entidades de interesse comum, sempre foi o principal motivo de sucesso, principalmente daqueles que se “sentem” “fracos” ou “pequenos”. O aprendizado natural, com as experiências vividas pelo conjunto de “pequenos”, possibilita a que prejuízos sejam evitados, ampliando assim os resultados de cada negócio. Mas para que isso seja possível torna-se imprescindível o despir das vaidades e do egoísmo.

Um indivíduo só é como um “palito de picolé”, pois é fácil de ser “quebrado”, mas ao unirmos 10 palitos, não teremos a mesma facilidade em “quebrar”, se unirmos mais palitos então simplesmente não conseguirá quebrar.

Pois, em nossas áreas, em nossos negócios, em nossa sociedade, em nossa comunidade, sejamos pares, nos somemos aos demais, nos fortalecendo um ao outro em favor de um interesse que deixa de ser egoístico, pois passa a ter muito maior valor.

Vale lembrar que a união desorganizada e sem objetivos bem traçados, em nada soma, apenas “da uma falsa impressão de união”.

Ruiter Franco – 24/10/2016 – 11:00h