Hoje 15/11/2016, feriado Nacional, em “homenagem” ao Dia da
Proclamação da República que hoje comemora 127 anos.
Dia que então nos merece uma reflexão, tendo em vista a
importância e significado. Difícil, pois, iniciar uma avaliação de tal peso. Se
não, vejamos:
Temos de fato motivos para brindarmos tal proclamação?
No dicionário Aurélio, encontramos diversos significados à
expressão, República. Acreditamos que os mais apropriados sejam:
- 1. Coisa pública; governo do interesse de todos (independentemente da forma de governo).
- 2. Forma de governo em que o povo exerce a soberania, por intermédio de delegados eleitos por ele e por um certo tempo.
- 3. Estado que adotou essa forma de governo.
Apesar de existirem outros significados, que, porém acabam
servindo à identificação de nossa realidade, se avaliar de forma jocosa,
vejamos:
- 4. Comunidade de estudantes.
- 5. Casa ou agremiação em que não há ordem nem disciplina.
- 6. Associação de animais que vivem em comum.
- 7. República das letras: classe dos escritores ou dos homens de letras.
- 8. República das bananas: país ou região em que há corrupção e desrespeito pela legalidade e interesse público (expressão originalmente aplicada a países latino-americanos).
Por quê?
Analisemos friamente, qual o real compromisso que temos,
como cidadãos responsáveis em relação aos nossos deveres como tal? Permitimos-nos
respeitar e exigir que nossos direitos sejam respeitados na mesma proporção, ou
mais?
Elegemos e ou promovemos a nossos representantes legais,
pessoas isentas, que tenham real compromisso com a população, ou elegemos
apenas aqueles que têm interesses duvidoso, que dizem e assumem verbalmente “compromissos”,
apenas para conquistarem o voto, retornando 4 anos depois com as mesmas
propostas?
Aos que desejam ver o dever e o direito serem cumpridos, mas
que não se dobram aos partidos políticos, mas deles cobram atitudes e
responsabilidades, nós os apoiamos? E em nossa comunidade, trabalhamos para o
fortalecimento do interesse comum?
Triste e lamentavelmente, todas as respostas são negativas.
Todos nós, de alguma forma nos permitimos manter o barco descendo o rio, sem um
timoneiro que busque parar o mesmo, para que seja recarregada de forças, para
suportar as correntezas que sempre encontrará nas cachoeiras e estreitos do
rio.
Quando este barco estiver a se encontrar com o mar, será que
haverá material humano para remar suficiente a suportar as intempéries do mar
bravio? Sim, pois esta é a direção de todas as águas, o mar, grande o
suficiente para que “engula” o barco sem um timoneiro e remadores capazes de
contornar as maiores ondas, em busca de uma praia, que permita a todos um
futuro melhor, mais perfeito e justo, mais humano.
Proclamação da Republica, PROCLAMEMOS!!!
Salvemos o Brasil, com TRABALHO, DEDICAÇÃO, RESPEITO,
RESPONSABILIDADE, UNIDADE, PAZ e muito AMOR à Pátria Mãe Gentil.
Sim, MÃE GENTIL, e não apenas uma “teta a amamentar, lobos ferozes”
que estão à minar todas as suas forças.
Cumpramos, pois com nosso DEVER, para que então tenhamos
DIREITOS à uma partilha justa e apropriada a todos os BRASILEIROS.
Ruiter Franco – 15/11/2016 – 09:45
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