Educação Curricular – ENSINO - 1


Há algumas “poucas” dezenas de anos, tínhamos em nossa nação, verdadeiros ícones Educacionais, fossem leigos ou acadêmicos ambos eram dedicados pela vocação natural que lhes formava o caráter e a vontade em contribuir com a distribuição plena de seus saberes.

Com o desenvolvimento e crescimento populacional, esta dádiva, passou a ser ampliada, pois os bons exemplos, assim estimulavam a que a distribuição do saber, acontecesse de forma espontânea e mesmo “comercializada”.

Ai então teve inicio um novo processo, qual seja o de mercantilismo e interesses outros que não apenas o desenvolvimento do Saber pelo crescimento e desenvolvimento humano. Haviam outros objetivos inclusos.

Morreu a vocação natural? Não, temos e encontramos muitos apaixonados pela Educação, principalmente com a qualidade desta. Porém em n° que podemos considerar insignificante, tendo em vista o universo de carências existentes, somadas aos interesses do vil metal, desprezando então o interesse real coletivo.

Perguntamo-nos então, é possível retornarmos à condição de valorização do Saber, promovendo melhorias nos sistemas, de forma a que novas técnicas, sejam desenvolvidas e que resgate o interesse de pelo Estudo curricular, à maioria de nossos jovens? Substituindo interesses outros, como a ostentação tão em voga?

Respondemos então, cremos sim, pois as tecnologias desenvolvidas, os estudos efetuados, as avaliações psicológicas, somadas aos estudos sociais e às técnicas de distribuição do saber, bem como ao conhecimento prático em salas de aula, podem e devem sim, propiciar uma verdadeira rede de interesses, onde o estimulo a novos mestres, a novos alunos, a novas famílias, viabilizem a um novo momento do desenvolvimento do saber.

Porém, necessário se faz lembrar, das experiências vividas por outras nações, que conseguiram se reerguer do zero, utilizando como base, a estrutura e a cultura do RESPEITO e da JUSTIÇA.

Neste caso, em considerando o momento vivido por nossa Nação, temos que avaliar condições. Tendo em vista, o “modelo” engessado, imposto, por técnicos e estudiosos teóricos que não dispõem de conhecimento prático do dia a dia, nem das necessárias interferências que se apresentam frequentemente.

Necessário se faz que os PME´s seja mais bem trabalhados, melhor desenvolvidos, com tempo, recursos e envolvimento com “todos” que tenham real interesse em contribuir para com o Currículo Escolar.

Vivemos em uma nação de dimensão continental, onde as variáveis da educação existentes se modificam de Município para Município, quanto mais de estado para estado. Portanto, necessários estudos mais detalhados, e avaliações pertinentes à tais necessidades que se apresentam, respeitando-se as vocações, as carências, as fortalezas e acima de tudo a força existente no ser Humano.

Assim sendo teremos mais justiça, mas respeito o que consequentemente, propiciará maiores riquezas e qualidade de vida a todos, pois poderemos sair das mesmices existentes, rumo a um futuro saudável em todos os quesitos.


Ruiter Franco – 08/04/2017 – 12:00

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