Temos vividos nas ultimas décadas, o momento Feminino de Ser
e de Estar, onde as Mulheres, utilizando toda sua capacidade de concentração,
esforço e dedicação, vem ocupando lugares estratégicos no mundo, seja na
administração de grandes multinacionais, nações, entidades diversas, galgando
espaços até mesmo impensados até muito recentemente, como pilotar aviões,
dirigir carretas de 9(nove) eixos, e por ai vai.
Infelizmente esta ascensão da Mulher, aconteceu de forma a
atender aos seus anseios e desejos, porém os homens, não conseguiram entender
que eles também necessitavam se adequar à uma realidade que sinalizava desde
meados do século XX.
Tivemos então, a partir desta mudança progressiva de
parâmetros e normas não redigidas, mas efetivadas, uma alteração gradual e
seletiva na mudança de paradigmas e processos educacionais. Já que a Mãe, até
então e mesmo até hoje, é a principal responsável e agente da Educação dos
filhos.
Desta feita, a mulher ficou sobrecarregada de
responsabilidades, pois seu lado “Mãe”, não “morreu”, mas seu lado responsável
pelas finanças da casa, pela contribuição social, teve um acréscimo considerável
que foi a responsabilidade Profissional. O que lhe fez, afastar-se lentamente
do processo Educacional de seus Filhos, sendo que infelizmente o Pai, por sua
masculinidade e “alforria” não quis assumir.
Resultado, temos hoje muitos “homens” considerados líderes
Educacionais, estudiosos, mas apenas teóricos, pois desconhecem a realidade
pratica do dia a dia, exceções existem, mas a maioria dos teóricos, escritores,
são estudantes de laboratório, que nem sempre retrata a realidade do desenvolvimento
humano de seres, que recebem ou não em casa, “instruções”, “exemplos” e “estímulos”,
que apenas o/a professor/a em sala, tem condições de promover uma real
avaliação e estudo, já que as mudanças naturais da metamorfose humana, não
permite a que o estudo de pequenos grupos, corresponda à realidade do
desenvolvimento humano.
Cremos então, que mesas redondas de debate, devam ser
instaladas em pequenas regiões, formando núcleos de avaliação constante,
mapeando as variáveis que se apresentam, no que tange as questões, sociais, econômicas,
produtiva, educacional e psicológicas, tendo nesta mesma mesa, profissionais
das respectivas áreas, conhecendo, estudando de forma se chegar a um projeto
que viabilize à criação de um novo formato de transferência do saber.
Tais “mesas”, teriam então condições de elaborar
laboratórios específicos, utilizando mapas que registrem as realidades
existentes, conhecendo-se as fortaleças e fraquezas, para então promover o
verdadeiro desenvolvimento humano, nascido das bases e não impostos por
sistemas transversais que engessam a Educação e o próprio Ser Humano.
Ruiter Franco – 09/04/2017 – 09:30
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