Porém tenho que concordar quando ela comenta a respeito da
peculiaridade da hierarquia autoritária da nomenclatura utilizada:
·
“seriada”/Anos de experiência curricular,
·
“disciplina”/Matérias,
· “grade”/Programação de Aplicação de Matérias,
· “sirene de aula e tempo definido curto”,
realmente esta á uma pratica da qual cremos deve ser alterada, permitindo um
maior tempo ao professor, de forma a que o mesmo possa programar sua aula
dentro do padrão em que seus alunos estejam aptos a terem melhor aproveitamento.
Cada turma bem como cada Professora, tem uma metodologia de aplicação e de
aprendizagem que necessita ser conhecida e respeitada, para que haja pleno
aproveitamento e aprendizagem.
· “prova”/Avaliação de Conhecimento, discordamos da
forma como apresenta a questão. Apesar de concordarmos que uma nova forma de
levar ao aluno a mostrar seus conhecimentos da disciplina, necessita ser uma
condição de livre iniciativa do Professor, frente à condição de cada aluno e
mesmo da turma. Já que uma disciplina como Biologia, por exemplo, pode ser
efetuada uma avaliação de conhecimento através de apresentação de trabalhos
textuais e ou de laboratório.
Sobre a avaliação das Escolas Militares, cremos que lhe
falte real conhecimento a respeito do tema. Mesmo e apesar de preferencialmente
sermos favoráveis à identificação de uma modelo de liberdade aos estudantes que
lhes sejam permitidas condições de elevada criatividade acadêmica, o que só é
possível (a nosso ver) através do estimulo à critica, que por sua vez, passa
por uma avaliação filtrada das questões relativas a estas, ou seja, a critica
pela critica, como infelizmente vemos hoje, não é saudável, muito pelo
contrário.
Sobre as áreas disponíveis, vemos como necessárias novas
estruturas, mais arejadas e amplas, porém onde o estimulo ao dialogo, à pratica
de atividades diversas sejam possíveis em um ambiente, onde a liberdade com
respeito seja pratica, ou seja, uma mesa de Ping Pong, não prejudique a um
dialogo sobre Literatura, ou a declamação de um Poema não seja perturbado, pela
apresentação de uma cena teatral em um ensaio. Mas que todos tenham plenos
acesso a estas condições, onde a biblioteca física seja tão visitada quando á
virtual, onde o Respeito e as responsabilidades sejam plenamente aplicados.
Em relação a ser uma “penalidade” a criança estar na escola,
cremos que a Filosofa, não esteja refletindo a respeito da necessidade ao
estimulo ao conhecimento que se faz necessário em uma nação onde a democracia
ainda não existe. Muito interessante a “tese”, porém para chegarmos aos níveis
de uma educação como na Finlândia, muitos degraus deverão ser escalados.
O respeito é algo intrínseco da Educação, é uma via de mão
dupla, porém a maior responsabilidade de aplicação de normas de respeito parte
de casa, ou seja, da Família. Se uma criança, adolescente ou jovem não tem
educação suficiente para respeitar colegas e professores, ele não esta apto a
frequentar uma “comunidade” escolar. Neste quesito, a Família deve ser
convidada a participar de atividades, onde lhe sejam apresentadas condições “sine
qua non” de manutenção de desenvolvimento de seu filho. Através de programas
bem desenhados e bem alicerçados a que haja realmente possibilidades de
ampliação do conceito de Respeito e responsabilidade no âmbito Familiar (mesmo
não sendo este o papel principal de uma escola).
Viver a cultura, sair das paredes da escola, é algo de
fundamental importância, excelentes sugestões apresentadas.O Conhecimento abstrato como comentado, tem significativo valor, mas a busca de se colocar em pratica o conhecimento a ser transmitido é de fundamental importância.
Interessante o pensamento apresentado sobre a forma de
aplicabilidade da dependência de mérito, quando se fala do canudo jogado ao
lixo.
A Escola deve buscar desenvolver eventos e atividades que
promovam não a alienação estática, mas a alienação do desenvolvimento, do raciocínio,
da praticidade e do crescimento intelectual e humano. Onde a perda e a queda é
motivo de compartilhamento pleno.
Diversidade e Globalidade, ampliação do entendimento e do
conhecimento.
“A escola não é problema da Escola é um problema da cidade.
Ou Criamos uma Cidade Educativa ou nós não teremos nem cidade, nem sociedade,
nem ser humano.” Prof. Rui Canário
Ruiter Franco – 26/10/2017 – 11:30h
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